20 de julho de 2021 by 

Dentre as inúmeras (e criativas) formas que as pessoas estão utilizando para conectarem-se com arte e cultura em tempos de tecnologiia, algumas delas são ferramentas online disponibilizadas por museus e centro culturais pelo mundo. A inteligência artificial, alvo de temidas especulações e filmes distópicos pouco otimistas, surge como aliada na disseminação global de cultura.

Exemplo dessas iniciativas tecnológicas e culturais é o Google Arts and Culture, ferramenta do google criada em 2011 com o objetivo de levar o acervo de museus e galerias de arte para além das quatro paredes da instituição e compartilhá-lo com audiência global. Até julho de 2018 a plataforma já tinha exibido mais de seis milhões de obras e artefatos e mais de 6000 exposições, segundo o próprio Google.

Segundo o gerente de produto da Google Arts and Culture, Phil Sharp, a maior preocupação é ajudar os parceiros da plataforma a inovarem por meio da tecnologia, criando conexões e atraindo diferentes públicos. A exemplo disso, a plataforma lançou a funcionalidade “Art Selfie” que busca obras de arte semelhantes à selfie tirada pelo usuário, que além de divertir permite se conectar com obras de arte que talvez o usuário não conhecesse de outra forma.

Outras funcionalidades interessantes são a “Art Pallet” uma ferramenta de busca de obras baseada na paleta de cores utilizada, vivenciar experiências em vídeos 360º, o “Street View” que permite tour em pontos turísticos famosos, o “Art Camera” que disponibiliza obras de arte em alta definição para serem observadas em super aproximações e uma extensa lista de museus que podem ser acessados pelo aplicativo.

A ampliação de todas essas iniciativas tecnológicas, como o Google Arts and Culture, e as ações online de inúmeras instituições parceiras relacionadas ao patrimônio histórico, cultural e artístico (cujos links estão abaixo), trouxe livre acesso público não somente a inúmeros bens acumulados ao longo da história da humanidade.

Essas ações também proporcionaram que outras instituições, projetos, acervos e grupos, como o nosso Arquivo Histórico-Cultural da Região do ABC, pudessem construir um aprendizado colaborativo na cultura digital sobre as possibilidades de organização e disponibilização de documentos e fontes históricas.

Lista de links:

Museu Van Gogh, Países Baixos 

Galeria Uffizi, Itália 

Mauritshuis, Países Baixos 

Instituto de Arte de Chicago, EUA 

Palácio de Versalhes, França 

Museu Altes, Alemanha 

Museu de Orsay, França 

Museu Nacional de Arte Ocidental, Japão

A Casa Branca, EUA 

Pinacoteca de São Paulo, Brasil 

Today Art Museum, China 

Met, EUA 

Museu Dolores Olmedo, México 

Museu Shohaku, Japão 

Museu de Arte Tokaido Hiroshige, Japão 

Museu Lázaro Galdiano, Espanha 

Museu de Arte Catalunha, Espanha 

Museu Americano de História Natural, EUA 

Museu de História Natural, Reino Unido 

Museu de Arte das Américas, EUA 

Asia Society Museum, EUA 

Mosteiro da Batalha, Portugal 

Museu de Arte Fuji de Tóquio, Japão 

Museu Britânico, Reino Unido 

Fundação Ema Klabin, Brasil 

Museu Frida Kahlo, México 

Galeria de Arte de Joanesburgo, África do Sul

Fundação Mohamed Amin, Quênia

Instituto de Arte Realista Russa, Rússia

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