Dentre as inúmeras (e criativas) formas que as pessoas estão utilizando para conectarem-se com arte e cultura em tempos de tecnologiia, algumas delas são ferramentas online disponibilizadas por museus e centro culturais pelo mundo. A inteligência artificial, alvo de temidas especulações e filmes distópicos pouco otimistas, surge como aliada na disseminação global de cultura.
Exemplo dessas iniciativas tecnológicas e culturais é o Google Arts and Culture, ferramenta do google criada em 2011 com o objetivo de levar o acervo de museus e galerias de arte para além das quatro paredes da instituição e compartilhá-lo com audiência global. Até julho de 2018 a plataforma já tinha exibido mais de seis milhões de obras e artefatos e mais de 6000 exposições, segundo o próprio Google.
Segundo o gerente de produto da Google Arts and Culture, Phil Sharp, a maior preocupação é ajudar os parceiros da plataforma a inovarem por meio da tecnologia, criando conexões e atraindo diferentes públicos. A exemplo disso, a plataforma lançou a funcionalidade “Art Selfie” que busca obras de arte semelhantes à selfie tirada pelo usuário, que além de divertir permite se conectar com obras de arte que talvez o usuário não conhecesse de outra forma.
Outras funcionalidades interessantes são a “Art Pallet” uma ferramenta de busca de obras baseada na paleta de cores utilizada, vivenciar experiências em vídeos 360º, o “Street View” que permite tour em pontos turísticos famosos, o “Art Camera” que disponibiliza obras de arte em alta definição para serem observadas em super aproximações e uma extensa lista de museus que podem ser acessados pelo aplicativo.
A ampliação de todas essas iniciativas tecnológicas, como o Google Arts and Culture, e as ações online de inúmeras instituições parceiras relacionadas ao patrimônio histórico, cultural e artístico (cujos links estão abaixo), trouxe livre acesso público não somente a inúmeros bens acumulados ao longo da história da humanidade.
Essas ações também proporcionaram que outras instituições, projetos, acervos e grupos, como o nosso Arquivo Histórico-Cultural da Região do ABC, pudessem construir um aprendizado colaborativo na cultura digital sobre as possibilidades de organização e disponibilização de documentos e fontes históricas.
Lista de links:
Museu Van Gogh, Países Baixos
Galeria Uffizi, Itália
Mauritshuis, Países Baixos
Instituto de Arte de Chicago, EUA
Palácio de Versalhes, França
Museu Altes, Alemanha
Museu de Orsay, França
Museu Nacional de Arte Ocidental, Japão
A Casa Branca, EUA
Pinacoteca de São Paulo, Brasil
Today Art Museum, China
Met, EUA
Museu Dolores Olmedo, México
Museu Shohaku, Japão
Museu de Arte Tokaido Hiroshige, Japão
Museu Lázaro Galdiano, Espanha
Museu de Arte Catalunha, Espanha
Museu Americano de História Natural, EUA
Museu de História Natural, Reino Unido
Museu de Arte das Américas, EUA
Asia Society Museum, EUA
Mosteiro da Batalha, Portugal
Museu de Arte Fuji de Tóquio, Japão
Museu Britânico, Reino Unido
Fundação Ema Klabin, Brasil
Museu Frida Kahlo, México
Galeria de Arte de Joanesburgo, África do Sul
Fundação Mohamed Amin, Quênia
Instituto de Arte Realista Russa, Rússia
 